Nunca lhe escrevi uma Carta
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Na verdade, escrevi. Mas pedi a alguém que lhe entregasse e logo me arrependi. Conforme previsto foi entregue com sucesso, porém você nem se deu ao trabalho de abri-la e conferir o conteúdo. Talvez por medo de confirmar seus pensamentos nas linhas a seguir ou por não ter o que dizer quando constatar sua teoria. Lembro-me que devolveu imediatamente, sem nem ao menos piscar de curiosidade. Havia me esquecido a forma de como o enxergava. Por anos me senti forçada a apagar esta lembrança. Até mesmo porque nem sabia o motivo que o levou a não ler a carta. Afinal, não tinha nada fora do comum ou até mesmo de extraordinário em minhas palavras. Talvez fosse uma despedida ou até mesmo uma declaração... Você nunca saberá (e com certeza não espere que eu diga!). Sempre fui boa com escrita e gosto de usar as palavras que dão duplo sentido. Há um ar de mistério, o que nos leva sempre a procurar respostas e investir em resultados significativos. Li recentemente um...