Dói Viu?
Você
conhece uma pessoa. Contra seus princípios, fica com ela. Dá o primeiro passo
que jamais teria coragem. Inicia algo belo, cria expectativas, solidifica
sonhos e planeja o futuro.
Pode
parecer inocente e estúpido, mas não é.
Apesar de
tudo e todos serem do contra, você encontra forças para lutar. Encara os
desafios sem descer do salto. Você não só abre seu coração como sua alma com o
tempo.
Deixa a
pessoa entrar, participar e fazer parte da sua vida e do seu dia a dia.
A solidão
costumeira mostra que está errada e tenta abrir seus olhos para o que possa
vir. Ela sabe como é a zona de conforto e como fica quando a situação não sai
como o esperado. Ela estende não só as mãos, como o ombro com um sorriso de “Eu
avisei, minha amiga!”.
Você ignora
todos os sinais. Como água do rio, contorna obstáculos e vai contra tudo o que
disseram. Mete a cara no mundo e acredita que suas escolhas são limitadas e que
pode fazer muito com o pouco que tem.
Por mais
que se fale em livre arbítrio, acredito que é balela. Independente da escolha
ou do caminho que trace. Deus já refez sua trajetória. Não existe alternativa
“c”. Não há “talvez”.
Como dizia
no início: Me ferrei. O amor em uma relação nem sempre quer dizer salvação ou
sentimento. Pode ser comodismo ou medo da solidão.
Alguns de
nós tentamos tapar o sol com a peneira e passar despercebido. Mas somos idiotas
se achar que somos capazes de nos enganar.
Aonde quero
chegar? Bem...
Quando
alguém te ama de verdade, faz o possível pra ficar ao seu lado. Encoraja quando
precisa, briga quando necessário. Perdoa e segue. Não desiste no primeiro
empecilho. Apesar do que pode encontrar no caminho, é seu amigo e enfrenta não
por você, mas com você.
Então...
Olá,
Solidão! Voltei. Espero que me acolha e não permita que o passado interfira em
nosso futuro.
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