Então? Acabou.
Cultivei sonhos. Planejei cada detalhe. Inseri não só esperança
como grande expectativa. Pensei muitas vezes em largar tudo como está e
escolher um novo caminho. Mantive-me forte, em pé e decidida.
O mundo mostrava que quanto mais forte me tornava, mais haveria
pedras no trajeto. Não seria fácil. Apenas teria que me concentrar e contornar
os obstáculos que surgiam. Meus limites foram a teste. Aprendi semear a
paciência, esperar o tempo certo, ser o momento e conhecer a pessoa ideal.
É normal acontecer turbulência durante a viagem. Uma sacudida no
trem. Uma balançada no avião. Um tremor na montanha. Lembre-se que tudo fica no
lugar. É apenas segundos. Uma forma de “acordar pra vida”. Um breve susto para
ajeitar a situação.
É um pequeno espaço de tempo para que possa mudar de ideia e
traçar uma nova jornada ou se for forte o bastante... Aguarde e sinta o que vem
por aí. O itinerário dessa longa viagem é incerto e surpreendente.
Não se sabe quando volta e se volta. Você pode parar e descer ou
respirar e continuar. Pode seguir em frente e ver o que tem lá ou permanecer no
seu lugar e voltar ao ponto de partida.
Mas... Saiba que com grandes poderes vêm grandes
responsabilidades. Você colhe o que planta. O fim é só o princípio.
Todos têm a chance de tentar sempre que cometermos um erro.
Somos humanos, imperfeitos e nossas gafes que nos ensina a ser o que somos.
Aprendemos com nossos erros. A vida não tem paciência pra ensinar.
Independente do que aconteça em sua vida, se permita ser feliz.
Felicidade é passageira, mas podemos fazê-la durar um pouco mais de 2 minutos.
Nós não temos todo o tempo do mundo. Nem mesmo nossas lembranças nos pertencem.
Serão apagadas seja com o tempo ou na morte.
Comemorar aniversário é um método de memorização do tempo que
vivemos e um lembrete do tempo que temos. Guardamos com carinho as pessoas
presentes e ausentes. Fica conosco quem se importa e quem não está nem aí. Nos
aniversários você percebe quem sempre esteve com você por vontade e quem está
por obrigação.
O mesmo funciona nos setores: amor e amizade. Alguns se afastam,
outras se achegam. Uns torcem por sua felicidade, outros querem estar no seu
lugar. Você diferencia amigos de verdade, amigos de balada e amigos de copo.
Vão deixa-lo cair, se afundar no próprio vômito porque “querem seu bem”. Haha
Não caia nessa!
Amigo mesmo: briga quando preciso, discute se necessário e
esfrega sua cara na calçada se der. Amigo mesmo não só oferece suporte como é
capaz de ser álibi, encontra uma testemunha, convoca o advogado, limpa rastro,
oferece a arma e enterra o corpo.
Amigos de balada e de copo, só lembram de você se for pra beber.
Acreditam que cerveja, vodka, vinho e pinga, podem resolver qualquer problema.
Não tem conselhos a oferecer. O negócio é estar na pista porque é mais barato
só do que acompanhado.
Além de ir pra casa sozinha (o), bêbada (o) e engasgar no
próprio vômito... Não seguram seu cabelo e ainda dorme na sala toda (o) torta
(o).
No amor, você deve ter algo precioso a oferecer. Relacionamentos
sugam não só tempo, paciência e vitalidade. Sugam seu amor próprio e nada está
bom o bastante. Quem quer arruma um jeito, quem não quer arruma desculpa.
Em tão pouco aprendi tanto. Tive 4 (quatro) meses pra me
descobrir e conhecer quem estava ao meu lado.
Você não precisa da vida toda pra saber quem é uma pessoa. Ela
está o tempo todo próximo a você. Basta abrir os olhos. Amor está além de
qualidades, está nos defeitos e pequenos gestos.
Dizer “Eu Te Amo” deve ser repensado. É uma bela frase. Mas pode
construir algo ou destruir.
Às vezes penso que não sou digna de felicidade. A cada 10 passos
adiante, volto 30. Estou sempre reconstruindo e recomeçando. É cansativo. Já
não tenho disposição de 20 anos. O que aparece é limitado.
Então, pra resumir:
Meus amigos nunca se importaram de verdade comigo. Cada um tem
sua vida e não irão parar 5 minutos (o que estão fazendo) só pra me aconselhar
de como a vida é cruel. Eles têm suas batalhas diárias. E querendo ou não pra
eles o problema deles é imenso, pra mim... O meu é.
Tudo depende da importância que você dá.
E mais: No amor ou na sorte não tenho o que dizer. Estou na
mesma. Sozinha, abandonada, excluída e não sou o tipo de ninguém. Sempre
encontram um mínimo detalhe e apontam como defeito. Nunca sou boa o bastante.
Provavelmente quando morrer não terá nenhum familiar ou conhecido pra carregar
o caixão.
Não sei o que fazer com essas sensações que se acumulam. Não ter
com quem conversar. Não ter pra onde correr. Não poder escolher. E por incrível
que pareça me chamam de crítica quando não abro meus lábios para opinar.
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