Rapha

"Já ouvi várias coisas a respeito da depressão. Já a nomearam como “frescura” e dizem ser coisa de quem não tem o que fazer. Já falaram para eu ocupar minha cabeça e parar de pensar besteira Falaram que eu deveria trabalhar mais, estudar mais e deixar de pensar em todas essas loucuras. Já falaram, também, que só reclamo e que uso o termo depressão porque me convém, para que as pessoas acabam tendo pena de mim. Outros já se incomodaram com o meu choro e falaram que eu precisava ir ao psiquiatra com urgência. O que ninguém entendia, porém, era o medo que eu sentia de falar das minhas dores, era o peso da angústia em me manter acordada, era o fato de eu buscar o refúgio dormindo para me esquecer da dor e fazer o tempo passar mais rápido. Era a luta de todos os dias de ter de enfrentar o seu “eu” em pedaços e, depois, juntá-lo novamente. Ninguém entendia o quanto eu queria sair daquilo: era uma como uma prisão. Eu era prisioneira de medos, fracassos, mágoas e angústia. N

Meu Blog completa mais um ano. Um ano de novas histórias, experiências e aprendizado. Consegui chegar até aqui e comemorar essa data tão especial. Apesar dos altos e baixos (constantes), escrever ainda é minha paixão. Gosto de me dedicar aos sentimentos e colocá-los aqui, onde considero meu local sagrado e sombrio. Onde passo horas reorganizando as ideias, pensando no próximo desabafo e encontrando minha paz interior. É... Mais um ano de expectativas, esperança e trabalho duro. Para estas linhas que recorro ao rolar uma lágrima. Este espaço que é meu e só meu, onde me sinto segura e sei que em algum lugar alguém lê meus pensamentos e os compartilha. Mais um ano de luta, persistência e sobriedade.  Sou grata por chegar até aqui e dividir essa alegria. Uma decisão que tomei há alguns anos e não me arrependo. Exatamente, esse Blog tem um bom tempo. Devido a mudanças de nome, disponibilidade de tempo, * (OFF) *... Me orgulho por pertencer a este tipo de comunicação de massa.

Parabéns pra você, Nessa data querida, Muitas felicidades... Muitos anos de vida! #Viva Já pode soprar a vela!

Há muito tempo o Brasil vem deixando de lado a educação. Desvalorizando o duro trabalho de educar e preparar uma criança para a vida. Ignorando ensinamentos que serão úteis para sua sobrevivência nesse espaço cruel e devorador chamado: Mundo. Colocam em primeiro plano o ego. A disputa por quem ganha mais e quem está fazendo o quê na posição em que se encontra. Querem passar horas tomando café, fingindo estar tomando decisões cabíveis para a população brasileira. Quando na verdade, os postos de saúde precisam de recursos, hospitais oferecem um atendimento irregular por não ter recursos suficientes, o número de desempregados cresce a cada dia, o número de mortes em acidentes está absurdamente altos, recursos materiais nas escolas e profissionais capacitados são escassos. Mas claro... Investiram dinheiro do povo no estádio de futebol. Sem contar que não só a copa como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos foram sediados no Brasil. Enfeitaram tanto, só que esqueceram

Estou irritada. Sou uma bomba relógio há semanas. Não quero me conter, nem vou. Minha cabeça grita. Preciso esbofetear algo. Esmurrar a parede ou rasgar violentamente. Incontrolável. É assim que me sinto. Tudo está confuso. Perdi as rédeas da minha vida. Pequenas ações incomodam como respirar, falar muito, mascar chiclete, fazer perguntas, paciência, sair de casa, conhecer alguém, Natal, Ano Novo, meu aniversário, Carnaval, Páscoa, Dia dos Namorados, casais, enfim... Tudo que demonstra afeto, amor e/ou duas pessoas num relacionamento amoroso. Reconheço que não tenho sido eu. Passo a maior parte do tempo brava, irritada, irada, chateada, magoada, chorando e sendo um fracasso.

Olá, Meus Amores! Tudo bem? Sumida (again) né? Essa roda gigante chamada vida tem sugado meu tempo. É o fim da Quaresma! haha Brincadeira. Cresci nessas últimas semanas. Cresci como mulher e ao decidir organizar minha rotina. Não tenho controle do tempo e nem como fazer acontecer. O segredo? Não tem. Apenas vivo o agora. Passei horas pensando no "E se...", "Acho que...", "Talvez amanhã..." e por aí foi. Olha, Abril é quase na semana que vem e não saí do lugar. Estou parada e não fiz nada produtivo, não conquistei nada e fracassei por chegar a esse ponto. Que é fato se eu não fizer, ninguém fará por mim, todos já sabem. Mas de camarote é rápido apontar o dedo e decidir por outra pessoa. Não sei a direção, nem o caminho a seguir. Não tenho uma rota estabelecida, nem programação, muito menos roteiro. Estou buscando algo, não sigo fluxo, não tenho pressa. Em dois anos minha vida revirou. Não só os olhos, como o estômago e de cabeça pra baixo. A his

Li recentemente algo do tipo: "Não se importe, não se apegue, não ligue, não procure, não fique em cima, não seja disponível. E verá como tudo se torna mais fácil." Fala sério! Vamos parar e analisar essa bobagem. Estamos jogando fora a oportunidade de manter as pessoas interessadas e por perto. Imagine todos acreditando que isso é uma regra. Estamos abandonando amor, afeto, carinho, amizade, crescimento e experiências. Porque virou o jogo "Quem demonstra menos interesse" . Sim, é bobagem. Antes as pessoas ficavam ansiosas por uma resposta ou sinal (seja por ligação, mensagens de texto, rede social ou convite pra sair pessoalmente), mas banalizaram essa arte da conquista. Transformaram em desinteresse, do tipo, "deixa pra lá" , "tô nem aí" e com isso deram vida aos clichês como: "a fila anda" , "não quer? próximo!" , "baile segue, vida segue" , "você não é o centro do universo" e por aí vai. Esfreg