Não tenho medo de pedir desculpas
Li recentemente algo do tipo:
"Não se importe, não se apegue, não ligue, não procure, não fique em cima, não seja disponível. E verá como tudo se torna mais fácil."
Fala sério! Vamos parar e analisar essa bobagem. Estamos jogando fora a oportunidade de manter as pessoas interessadas e por perto. Imagine todos acreditando que isso é uma regra. Estamos abandonando amor, afeto, carinho, amizade, crescimento e experiências. Porque virou o jogo "Quem demonstra menos interesse".
Sim, é bobagem. Antes as pessoas ficavam ansiosas por uma resposta ou sinal (seja por ligação, mensagens de texto, rede social ou convite pra sair pessoalmente), mas banalizaram essa arte da conquista. Transformaram em desinteresse, do tipo, "deixa pra lá", "tô nem aí" e com isso deram vida aos clichês como: "a fila anda", "não quer? próximo!", "baile segue, vida segue", "você não é o centro do universo" e por aí vai.
Esfregam na fuça da sociedade que a grande maioria se trata de status. Tentam mascarar com photoshop, efeitos, colagem, maquiagem. É mais "importante" estar bem frente as redes sociais do que estar bem consigo mesmo.
Ensinam que é ruim ficar triste. E se não consegue clarear a mente para "sair" de uma determinada situação, se afastam porque defendem a ideia de que o que é negativo atrasa a vida.
Peraí né? Cadê o apoio, amizade, compatibilidade, encorajamento e insistência no outro? Falar de reciprocidade é fácil quando não se põe em prática e ignora o verdadeiro significado. Hoje em dia, é normal parar no ponto de ônibus ou entrar em um estabelecimento e ouvir: "Reciprocidade é tudo. Não vou fazer tudo enquanto o outro não dá um passo."
Mais uma vez, espera aí! Você está enxergando o seu tempo e sua limitação. Não sabe como o outro se sente, como tem sido pra ele (ela) a estrada até ali, não andou pelo mesmo caminho e não se colocou no lugar e sentiu a ferida. É fácil ver e falar sobre sua perspectiva sem consultar o outro.
A sua ferida dói mais, assim como a ferida da pessoa dói pra ela. Agora entra o lance da EMPATIA. Já ouviu falar? Vou simplificar: Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você!
Espero ter sido direta o bastante. O mundo está do jeito que está por isso.
Sabe, ninguém luta pelo amor mais. Não tem mais aquele frio na barriga, ansiedade ao saber que verá a pessoa, um presente inesperado, carinho e entendimento.
Agora é tudo na pressa. É conhecer, sair duas vezes, assumir relacionamento nas redes sociais (porque a necessidade de mostrar fotos do casal e contar curtidas é imensa), morar junto com dois meses e dizer que é casado. Assim mesmo, na pressa, na correria, no calor do momento.
Há tanta insegurança que o passo a passo não existe, quer dizer, existe. Quem quer fazer dar certo, sabe aguardar o tempo pra fazer acontecer. E não tem necessidade de postar nas redes sociais.
Felicidade é algo que você deve sentir e compartilhar com seu (sua) parceiro (a). Não espalhe, esse é o segredo. Se quer conquistar algo, faça quietinho sem alarmar geral. O que é dito alto, desanda.
Aprenda que as pessoas querem te ver bem, mas nunca melhor que elas.
Estamos deixando passar batido muita beleza. Quanto tempo faz que não olha as estrelas? Quando foi a última vez que dançou sozinho (a) no quarto?
Sua diversão é verificar de 5 em 5 minutos as notificações no celular. Você sabe que é igual geladeira, abre, não tem o que procura, fuça, fecha e recomeça o processo.
Meus Amores, nos finais de semana cumpro as mesmas atividades. Estou no automático. Acordo por volta das 8h, bebo meu café sem pressa, vou pro banho e em seguida para o trabalho.
Saio do trabalho, vou pra casa, entro no banho, separo umas bobagens para comer no quarto enquanto assisto séries, durmo e no dia seguinte, tudo outra vez. Vida sem graça!
As vezes tenho vontade de escrever, mas não sei como começar. Outras vezes, a inspiração vem e sem vírgulas, pontos e regras sento-me em frente ao computador e escrevo sem parar (como hoje).
Não sei o que é viver loucamente aos 30, mas gosto dessa tranquilidade. Monotonia.
Só que sinto saudade das pessoas, de longas conversas, risadas e planejamento. Quero que demonstre interesse, dê carinho, marque em cima, converse comigo, responda imediatamente, quero falar bobeira, sonhar alto, quero... Viver o hoje e o agora, porque não sei como será o amanhã e o que acontecerá. E se ele existirá. Não sei se estarei no futuro das pessoas que amo.
Não quero perder o belo. E se eu conseguir que metade das pessoas ouçam esse apelo... Quero que entendam o mal que estão causando a si mesmas.
Não posso mudar o que sou. Ofereço o que está em meu coração. Essas modinhas não fazem parte do que sou. Posso não receber o que estou doando, mas vou dormir de consciência tranquila porque sei que estou fazendo o que meu coração diz.
A vida é curta pra juntar e amontoar riqueza material que não levaremos conosco. Minha riqueza pessoal é enorme. Com ela só consigo paz.
Então, independente do que lhe digam, saiba que você é importante. É valioso e único.
Valorize o que sente, não deixe pra depois. O presente já passou, passado não volta e você só tem o agora.
Um grande beijo,
Rapha.B
"Não se importe, não se apegue, não ligue, não procure, não fique em cima, não seja disponível. E verá como tudo se torna mais fácil."
Fala sério! Vamos parar e analisar essa bobagem. Estamos jogando fora a oportunidade de manter as pessoas interessadas e por perto. Imagine todos acreditando que isso é uma regra. Estamos abandonando amor, afeto, carinho, amizade, crescimento e experiências. Porque virou o jogo "Quem demonstra menos interesse".
Sim, é bobagem. Antes as pessoas ficavam ansiosas por uma resposta ou sinal (seja por ligação, mensagens de texto, rede social ou convite pra sair pessoalmente), mas banalizaram essa arte da conquista. Transformaram em desinteresse, do tipo, "deixa pra lá", "tô nem aí" e com isso deram vida aos clichês como: "a fila anda", "não quer? próximo!", "baile segue, vida segue", "você não é o centro do universo" e por aí vai.
Esfregam na fuça da sociedade que a grande maioria se trata de status. Tentam mascarar com photoshop, efeitos, colagem, maquiagem. É mais "importante" estar bem frente as redes sociais do que estar bem consigo mesmo.
Ensinam que é ruim ficar triste. E se não consegue clarear a mente para "sair" de uma determinada situação, se afastam porque defendem a ideia de que o que é negativo atrasa a vida.
Peraí né? Cadê o apoio, amizade, compatibilidade, encorajamento e insistência no outro? Falar de reciprocidade é fácil quando não se põe em prática e ignora o verdadeiro significado. Hoje em dia, é normal parar no ponto de ônibus ou entrar em um estabelecimento e ouvir: "Reciprocidade é tudo. Não vou fazer tudo enquanto o outro não dá um passo."
Mais uma vez, espera aí! Você está enxergando o seu tempo e sua limitação. Não sabe como o outro se sente, como tem sido pra ele (ela) a estrada até ali, não andou pelo mesmo caminho e não se colocou no lugar e sentiu a ferida. É fácil ver e falar sobre sua perspectiva sem consultar o outro.
A sua ferida dói mais, assim como a ferida da pessoa dói pra ela. Agora entra o lance da EMPATIA. Já ouviu falar? Vou simplificar: Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você!
Espero ter sido direta o bastante. O mundo está do jeito que está por isso.
Sabe, ninguém luta pelo amor mais. Não tem mais aquele frio na barriga, ansiedade ao saber que verá a pessoa, um presente inesperado, carinho e entendimento.
Agora é tudo na pressa. É conhecer, sair duas vezes, assumir relacionamento nas redes sociais (porque a necessidade de mostrar fotos do casal e contar curtidas é imensa), morar junto com dois meses e dizer que é casado. Assim mesmo, na pressa, na correria, no calor do momento.
Há tanta insegurança que o passo a passo não existe, quer dizer, existe. Quem quer fazer dar certo, sabe aguardar o tempo pra fazer acontecer. E não tem necessidade de postar nas redes sociais.
Felicidade é algo que você deve sentir e compartilhar com seu (sua) parceiro (a). Não espalhe, esse é o segredo. Se quer conquistar algo, faça quietinho sem alarmar geral. O que é dito alto, desanda.
Aprenda que as pessoas querem te ver bem, mas nunca melhor que elas.
Estamos deixando passar batido muita beleza. Quanto tempo faz que não olha as estrelas? Quando foi a última vez que dançou sozinho (a) no quarto?
Sua diversão é verificar de 5 em 5 minutos as notificações no celular. Você sabe que é igual geladeira, abre, não tem o que procura, fuça, fecha e recomeça o processo.
Meus Amores, nos finais de semana cumpro as mesmas atividades. Estou no automático. Acordo por volta das 8h, bebo meu café sem pressa, vou pro banho e em seguida para o trabalho.
Saio do trabalho, vou pra casa, entro no banho, separo umas bobagens para comer no quarto enquanto assisto séries, durmo e no dia seguinte, tudo outra vez. Vida sem graça!
As vezes tenho vontade de escrever, mas não sei como começar. Outras vezes, a inspiração vem e sem vírgulas, pontos e regras sento-me em frente ao computador e escrevo sem parar (como hoje).
Não sei o que é viver loucamente aos 30, mas gosto dessa tranquilidade. Monotonia.
Só que sinto saudade das pessoas, de longas conversas, risadas e planejamento. Quero que demonstre interesse, dê carinho, marque em cima, converse comigo, responda imediatamente, quero falar bobeira, sonhar alto, quero... Viver o hoje e o agora, porque não sei como será o amanhã e o que acontecerá. E se ele existirá. Não sei se estarei no futuro das pessoas que amo.
Não quero perder o belo. E se eu conseguir que metade das pessoas ouçam esse apelo... Quero que entendam o mal que estão causando a si mesmas.
Não posso mudar o que sou. Ofereço o que está em meu coração. Essas modinhas não fazem parte do que sou. Posso não receber o que estou doando, mas vou dormir de consciência tranquila porque sei que estou fazendo o que meu coração diz.
A vida é curta pra juntar e amontoar riqueza material que não levaremos conosco. Minha riqueza pessoal é enorme. Com ela só consigo paz.
Então, independente do que lhe digam, saiba que você é importante. É valioso e único.
Valorize o que sente, não deixe pra depois. O presente já passou, passado não volta e você só tem o agora.
Um grande beijo,
Rapha.B
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