Rapha

"Intimidade é mais que tirar a roupa, puxar o cabelo e dividir uma cama. Intimidade é falar que sente medo de perder, que gosta daquele filme chato, que ainda escuta aquelas músicas de 2000. Intimidade não é só puxar o cabelo, morder o canto da boca, e e entrelaçar os corpos. Intimidade é soltar o arroto no meio do beijo e o outro sorrir, é contar que tem medo de palhaço, dar as mãos sem precisar passear, entrelaçar as almas. Intimidade não é quando o prazer acaba e você olha pro lado e diz "quero mais". Intimidade é sorrir no meio de um briga, e independente das dificuldades dizer: "eu te quero mesmo assim".

"Eu apenas te peço que fique. Fique quando eu estiver chata, quando eu estiver com ciúmes. Fique quando eu ficar apontando defeitos em suas amigas, quando eu te mandar ir com as outras. Fique quando eu parecer estar feliz sem você, quando eu não pedir para você ficar, quando o meu orgulho for maior que minha vontade. Apenas fique e entenda que eu preciso de você ao meu lado. Fique pelo simples fato de eu amar você.”

"Mais uma vez venho através desta expressar minha amizade, meu carinho e dedicação por você. Nos últimos meses passamos por situações inusitadas que nos levaram a andar em uma roda gigante de emoções. Uma hora triste, uma hora feliz; uma hora o desejo de estar sozinha, outro momento a vontade de ter uma companhia.... Esse sobe e desce tem te afligido e é sobre isso que quero conversar com você. Primeiramente, não tenha medo de ser feliz. Não enterre os seus sonhos de encontrar alguém por medo de sofrer. Faça de suas experiências degraus de aprendizado, ou seja, saiba escolher a pessoa que estará ao seu lado. Até esse dia apenas se ame, afinal de contas, não podemos amar os outros se primeiro não amarmos a nós mesmos. Assim você vencerá a montanha russa em que passa seus sentimentos. Quero te dizer, que hoje eu estava lendo o livro de provérbios e encontrei algo muito interessante escrito por Salomão. Ele disse: O homem bom cuida bem si mesmo, mas o mal prejudica o

É trocar as festas pelo sofá, é se comunicar por olhares, é ensinar sexo e aprender também. É se abrir pra novos prazeres, é um eterno trabalho em dupla, é absorver as tristezas e as alegrias do outro. Namorar é viver no plural, mas saber respeitar o singular do outro. É conciliar o ciúme com a confiança, é fazer cafuné, é provar açaí e perguntar como diabos ela consegue gostar tanto daquela coisa roxa. Namorar é abrir uma porta emperrada com delicadeza ao invés de forçar até ela quebrar. É conseguir atravessar barreiras de mãos dadas, é enfrentar os seus piores medos só com a força do amor, é colocar alguém em primeiro lugar e não se abandonar por causa disso. É dar suporte ao invés de querer controlar como quem manipula um fantoche. Namorar é ser a prova viva de que estar perto não é físico. É assistir junto um episódio daquela série, é segurar as pontas, é sonhar em conjunto. É conseguir se entender sem trocar uma palavra, é proteger os pontos fracos do outro,

Finjo que estou seguindo adiante com minha vida. Finjo que tudo está bem e que vai se ajeitar aos poucos. Finjo tanto que finjo que acredito no meu próprio fingimento. Estou despedaçada, com saudade, ansiosa e com medo. Entrego-me de corpo e alma, e recebo migalhas. Não deixo ninguém entrar. Fui tola em abrir brechas e permitir que acontecesse novamente. Tenho reservas sobre o passado, prometi a mim mesma não falar no assunto, porque a dor ainda incomoda. As pessoas devem ser sinceras em todo quesito de suas vidas. Esmagam sonhos de outros para estar por cima, machucam porque estão feridas, não amam por medo de quebrar a cara novamente, mentem para encobrir a própria verdade, e tem pessoas como eu que choram silenciosas no travesseiro até pegar no sono e na manhã seguinte acordam desejando morrer.  Mas ensinaram a fingir sorrisos e gentilezas enquanto tudo desaba por dentro. A grande maioria está farta de ouvir meus dilemas e falta de estima para mudar o que precisa ser muda

Ninguém nunca vai entender o que se passa dentro da mente do outro ser humano sob pressão. Tem sido meses difíceis, de revolta, planos suicidas, tristeza, choro compulsivo e isolamento. Os mesmos conselhos banais de quem acha que sabe o que é depressão. As pessoas não fazem ideia de como é travar uma batalha que não tem fim. O sono é controlado por remédios, os pensamentos estão por toda parte, até quando me esforço pra esquecer estou lembrando. Essa dor não cessa e não para de crescer a cada dia. É algo que se tornou físico, grande e maçante. Não tem nome específico, mas você sabe que está ali. Dorme com você, revira o estômago, causa náuseas, perturba o sono, vira enxaqueca, deixa inquieta, tira o sono e acorda com você. É como despertar após um coma e perceber que aos seus pés, a depressão aguarda ansiosa o abrir dos seus olhos. É como estar acorrentada, mesmo sem ver as correntes. Pesa, desequilibra, machuca e cansa.   O coração não tem bat

"Você sabe que não deve fazer cócegas nela porque a machucam? Sabe a diferença dos seus sorrisos sarcásticos e felizes? Sabe que não deve opinar sobre sua família, nem falar mal dos seus antigos namorados? Só de mim, eu sei . Creio que você não tem ideia do que é dormir com ela. Dormir, não f*der. F*der, também. Mas dormir. Dormir e acordar ao lado dela. A vida dela é torta. Não se esqueça disso. Ela sempre acorda com sono, mas, quase duas da madrugada, fica se remexendo na cama caçando o tal sono que perdeu pela manhã. Pra ela, tudo tem nome de “coisa”. O controle remoto é uma “coisa”. A bolsa é uma “coisa”. O talher é uma “coisa”. Até o cachorro é uma “coisa”. Certa vez, ela disse mô-tô-sentindo-uma-coisa-estranha. Pra mim, era um mau pressentimento. Ou fome. Ou cólica. Sei lá. Era amor. Amor-coisado, ela disse. Ela me amava, cara. Ela é toda sinais. Corta o cabelo quando quer mudar de vida. Mais de cinco centímetros é porque ela quer revolucionar o mundo.