Desabafo feito no Dia 13 de Março de 2015

Hoje acordei me sentindo estranha. Procurei um amigo no qual pudesse confessar alguns erros e me desculpar por outros.

Ultimamente tenho cultivado muitos inimigos, sem razão. Disseram-me que devo continuar lutando e morrer tentando. Também disseram que grandes nomes começaram das ruínas para ter o que conquistaram com o tempo. Não me vejo nessas opções.

Sou transparente ao extremo. Minha vida é um livro aberto. Muitos dizem que não se conta os privilégios e detalhes, pois pode atrair olhares indesejados e má sorte. Talvez seja isso, que tenha feito minha vida virar de cabeça pra baixo. Acredito que trabalhar sozinho é uma dádiva, mas em grupo significa: poder, lealdade, amizade, companheirismo, força e um presente.

A vida é muita curta pra viver brigando.

Vamos analisar pelos programas de tevê e jornais. O que se houve trata-se apenas de tragédia, morte, roubo, espancamento, violência e mais violência. A corrupção está em toda parte. Há falhas no sistema chamado Planeta Terra. Quem nunca errou que atire a primeira pedra! Não é? 

Li muitas frases clichês sobre amor em redes sociais! Confesso que isso é típico de uma mulher amarga com um amor não correspondido: Ou seja, EU!

Pode soar como despretensioso! Mas é.

Por ser uma pessoa como sou, tive motivos de sobra para tal. Nem sempre fui egoísta, cruel, má, desprezível, amarga, rancorosa, nervosa, pavio curto, enfim, pelo contrário.

Troquei as bonecas compradas em lojas de R$ 1,00 (um real) por recortes de revistas.

Sempre tive uma paixão fora do comum por livros, histórias, contos e leitura. Graças a prática da leitura, desenvolvi o tipo: Leio caminhando, com fones de ouvido. Ou seja, consigo me concentrar no que estou lendo e ainda sim cantar junto a canção aleatória em meu celular.

Meu cérebro é estimulado a maior parte do tempo. Ao ler uma excelente obra e ouvir uma canção que a siga, a história se torna interessante. Cria uma nova visão do mundo.

Sempre fui muito organizada com meus objetos pessoais e os visíveis e tocáveis aos demais. Separo roupas por cor nas gavetas. Meus sapatos estão sempre limpos e em ordem.

Gosto de deixar meus batons juntos, com exceção ao que carrego na bolsa. Sempre levo comigo 2 (duas) opções de cor. Depende do evento!

Costumo inserir data em minhas composições musicais. Faço isso pra me lembrar do que estava sentindo quando a compus.

Meus livros estão em ordem alfabética em cima do guarda-roupa. Sempre tiro algo de proveitoso nas histórias que leio. E o mais interessante e engraçado: Sempre, me apaixono pelo mocinho rejeitado. Gosto de pensar que temos algo em comum.

Não curto deixar a memória do meu celular cheia. Excluo toda semana a caixa de entrada e saída. Atualizar as canções que ouço também é uma boa. Semana passada exclui muitas (no total foram 60 músicas). E isso inclui o histórico na web e as conversas no facebook ou demais redes sociais. Sempre apago!

Tudo o que compro, guardo as notas fiscais. Faço as contas no fim do ano pra saber o quanto gastei. E se foi de grande valia.

Meus filmes estão divididos em categorias. Os que mais assisto e não me enjoo. E os que assisti algumas vezes e preciso de um tempo pra rever ou quando eu sentir saudade!

Meus CD’s favoritos são instrumentais, karaokês e com back vocal! Tenho muitos. Mas nada se compara as grandes vozes como: Chris Aguilera, Celine Dion, Demi Lovato, Ed Sheeran, One Direction, Jessie J, Beatles, Guns, Ozzy, Legião Urbana, Bob Marley, Michael Jackson e etc.

As músicas que ouço são minhas trilhas sonoras da vida e do momento em que estou presenciando.

Na maioria dos seriados (séries) que assisto me apaixono de cara pelo vilão. Um exemplo de tudo é: Damon Salvatore, Klaus Mikaelson, Sam Winchester, Dean Winchester, Crowley, Elijah Mikaelson, Toby Cavanaugh, Lex Luthor, Kai Parker e etc.

Tenho me identificado muito com Damon Salvatore (Ian Somehalder) e Niklaus Mikaelson (Joseph Morgan). Ambos fomos rejeitados a vida toda por familiares e por quem amamos. Fomos feitos de bobo, isca e ridicularizados por amar em excesso e ter zelo.

Sem o sentimento somos postos a fogo cruzado. Deixamos de ser vulneráveis e “bonzinhos”.

Somos racionais quanto ao que queremos e o que devemos fazer para obtê-lo.

Reagimos às mudanças da maneira que cheguem até nós. Rejeição é o pior sentimento do mundo. E isso nos torna monstros.

E se querem saber se temos algo diferente? Sim, temos. Damon é um vampiro; Klaus é um hibrido e Eu sou humana. Eles são fictícios. Eu sou real.

Agora entendo porque há tanta crueldade espalhado pelo mundo. É muita gente falando sobre amor e poucas sabendo realmente o que é.