Chateada
Olá meus amores, boa noite! Vamos conversar um
pouco. Estou carente de um bom papo.
Confesso que faz um tempo que não me dedico à
leitura. Sou compulsiva e quando seguro entre meus dedos uma obra, leio até o
fim. Até restar aquela nostalgia estranha. É como criar um filme mentalmente
tentando encaixar as cenas e recriando cenários!
Acabo de receber uma mensagem de texto da minha
mãe, pedindo que não vá aos fins de semana pra casa (como costume!). Pra ser
sincera não sei o que se passa na mente dela. Queria poder entender e ajudar.
Mas ela prefere me manter o mais distante possível.
Odeio ficar longe dos meus irmãos. Sei bem
quando foi que ela tomou essa decisão por mim.
Ontem, ela nos observou enquanto riamos de um
vídeo que levei pra descontrair. Essa expressão não me assusta, mas não curto.
É algo tão previsível e estúpido.
Tenho utilizado a frase mais clichê do mundo: “Não
tive escolha!”. Acho que é uma desculpa pra muita bobagem idiota que cometemos.
A parte boa é que não pretendo desistir mesmo
sem recursos suficientes. Geralmente sou a primeira a abandonar o barco e
quando desapego é de vez. Mas quando se trata da Família...
Resumi a conversa. Tenho muito a dizer, mas não
é uma ideia muito madura de entrar em detalhes. Mas aliviou um lado do peito.
Esse é o drama de uma pessoa solitária, amarga
e com a linguagem limitada. Bem EU!
Obrigada pelo ombro amigo!
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